Nem eu mesmo entendo o que se passa dentro de mim...
Não havia aprendido a conviver... nem a sentir.
E por que esperar que alguém entenda?!
Meu coração está querendo ruir.
Voltar a uma condição na qual não sentiria mais dor...
Voltar para o lar e se juntar aos demais cacos do mesmo pedaço de coração.
Mas chorarei esse dia em segredo...
Ninguém precisa saber do que é só meu.
Eu, eu mesmo...
tão natural...
"...E se aqui dentro chover
No meu medo de não mais existir
Eu te mostro o quanto foi natural..."
No meu medo de não mais existir
Eu te mostro o quanto foi natural..."
domingo, 5 de janeiro de 2014
domingo, 25 de agosto de 2013
Aquele quadro...
E ela era, de fato, ainda mais bonita de perto.
encoberta por aquela bandeira, deitada na grama...
ouvindo atentamente o que se falava.
Aposto que nem me viu ali.
Aposto que nem sabe que partilhamos da mesma rede, enfim.
Tudo começou ou terminou no mesmo instante que a vi, assim tão de perto.
Um relacionamento entre imagens... expôs seu melhor lado
o que achava mais bonito: o seu trabalho.
Eu olhava e aprovava - como ela é linda.
E olhava mais... buscava mais.
Até que fui atrás.. pra ver de perto!
um pouco de longe pra não ser pego.
Mas vi toda aquela cor, degradê de dourado
tantos e tantos cachos, dispostos à sua própria vontade...
encoberta pela cor daqueles arcos, deitada sob aquela árvore
compunha a tela de um quadro...
domingo, 4 de agosto de 2013
Saudade
Saudade...
Saudade do que podia ter vivido.Saudade de pessoas que vi a 5 minutos atrás... saudade daquele momento especial com aquela pessoa especial....Saudade do meu pai - como isso me deixa tristeSaudade de ficar feliz de verdade.... Saudade do meu futuro...Saudade até daquele tio chato ou do meu antigo gatoNão sei se é bom ver o tempo passar e passar junto com ele... Não sei se queria esquecer...nem sei se queria lembrar.Lembrar que somos apenas folhas que um dia irão se desprender e ao vento... e acabar em seguida, e pousar nas lembranças de alguém.Aos que não se desprenderam ainda, lhes sobram o martírio da lembrança... aproveitem e escutem uma boa música enquanto isso.Sugiro Blackbird e Here, There and Everywhere - The Beatles
Nem sei se faz sentindo... mas não estou me importando muito com isso.. só queria desabafar enquanto escuto, sinto e choro...
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Um dia me esforcei por algo até consegui-lo. Depois me disseram que não se tratava do meu esforço...
Engraçado como as coisas são. Parece que sempre vai haver uma justificativa para cada coisa ruim que acontece na vida. E todas elas se voltam contra nós. Mas as boas não. Estas sim, são frutos do divino e seus milagres. E nós, protagonistas dessa história, somos, apenas, testemunhas do sucesso, da grandiosidade de alguém que resolveu ser bom.
E quando se fizer omisso? - Daí voltamos ao início. A culpa é nossa.
Não entendo isso, de verdade.
Por que o divino precisaria disso?! de ter seus erros acobertados... isso é, se tudo fosse obra deles.
Por que só assumem as coisas boas?!
Ah! esses seres mágicos... sempre fugindo das suas responsabilidades e se apoiando numa cultura falsificada, que nos foi facilmente imposta.
Não é justo que tudo de bom seja graças à 'alguém' que nem sequer sabemos se existe, tampouco influenciado em alguma ação nossa.
Nada relativo às nossas vidas foi graças á essas criaturinhas que vivem em mundo imaginários. E sim a nós mesmos e ao reflexo de nossas próprias ações.
Nós vimos as alternativas e resolvemos por trilhar nosso próprio caminho...
E quando se fizer omisso? - Daí voltamos ao início. A culpa é nossa.
Não entendo isso, de verdade.
Por que o divino precisaria disso?! de ter seus erros acobertados... isso é, se tudo fosse obra deles.
Por que só assumem as coisas boas?!
Ah! esses seres mágicos... sempre fugindo das suas responsabilidades e se apoiando numa cultura falsificada, que nos foi facilmente imposta.
Não é justo que tudo de bom seja graças à 'alguém' que nem sequer sabemos se existe, tampouco influenciado em alguma ação nossa.
Nada relativo às nossas vidas foi graças á essas criaturinhas que vivem em mundo imaginários. E sim a nós mesmos e ao reflexo de nossas próprias ações.
Nós vimos as alternativas e resolvemos por trilhar nosso próprio caminho...
domingo, 23 de dezembro de 2012
Incapaz.
Revirei tudo procurando o que era teu. E tudo estava no mesmo lugar que deixei...
Fotografias, poemas, saudades, sonhos e amores...
Trago comigo tudo isso, desde aquele dia, juntamente com a dor que todo o 'depois' me causou.
As nossas vidas interrompidas, para nunca mais serem vividas juntas de novo.
A saudade e a falta me impediram de seguir meu caminho...
Todas as noites olho para aquela janela, lá longe, la no décimo andar, a tua janela. Eu nunca a vi de perto...
Fui meu carrasco. Condenei-me a passar o resto da minha própria vida imaginando como poderia ter sido. Sem nunca poder sentir o sabor de uma vida que era nossa.
Tornei-me incapaz de sentir de verdade.
Ainda cumpro aquela promessa que te fiz - só nós sabemos.
Eu te fiz ir embora. E você foi, sem relutar, e levou minha única chance de cura.
Não quero que você saiba, mas, te dedico todas as minhas noites, antes de dormir, quando olho para aquela tua janela.
sábado, 15 de dezembro de 2012
...
Então peguei um bloco de papel e minha velha caneta bic com a tampa mordida e comecei a rabiscar. Frases desconexas, na verdade eu nem sabia por onde começar, mas comecei, fiz um belo monte de rabiscos que não me diziam nada.
Daí pensei em escrever sobre mim, devaneios, desventuras e coisas do tipo. Só que não.
Pensei em escrever sobre o que se sente. Mas, o que se sente?
Eu quis escrever sobre o amor. Só que não sabia nada sobre ele.
...
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Começo
E veio assim, quando não mais esperava, até mim
Trazendo doçura, gentileza e um lindo sorriso no rosto...
Que me trouxe luz, certeza e cor.
E fez assim, e desfez padrões e abandonou as regras e me chamou pra pintar na mesma tela com ela...
E ela é assim, pequena, cabe no meu abraço
Morena... aquela cor, aqueles cachos
Deixaram-me sem saída. de todas a mais linda... de todas a mais que precisa...
Precisávamos mesmo daqueles olhares perdidos.
E do desejo repentino de querer apenas ficar por perto.
Sem isso, nunca poderia ter dado tão certo, tampouco existido.
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