tão natural...

"...E se aqui dentro chover
No meu medo de não mais existir
Eu te mostro o quanto foi natural..."

domingo, 6 de novembro de 2011

Fim parte l

Tanta dedicação, foi toda uma vida entregue ao incerto
não consigo mais ver nos teus olhos, o brilho que um dia irradiou o meu caminho
não consigo acreditar que um dia você disse que me amava...
ainda sinto aquele amor que te declarei
ainda sinto aquele friozinho na barriga quando te vejo
ainda não acredito.
foi a melhor parte que te dei...
não entendo...
vou até o fim, mas não sei se já passei por ele e fiz que não o vi
para alimentar um sentimento que, aos poucos me distrói
é, vou até o fim, não se desiste quando se ama de verdade
engraçado que até nas minhas desventuras, se pode ver um pouco desse amor...
não vai acabar assim... preciso de outro final.

domingo, 18 de setembro de 2011

Como costumávamos ser...

Você costumava falar comigo como se eu fosse o único por perto
Você costumava apoiar-se em mim como se a uma única outra escolha fosse falha
Você costumava caminhar comigo como se nós não tivéssemos para onde ir
Bem devagar, em nenhum lugar em especial.



Eu costumava procurar por você quando me perdia ao longo do caminho
Eu costumava escutar, você teve sempre a coisa certa a dizer
Eu costumava seguir você, não importando nunca realmente onde nós iríamos
Rápido ou devagar, pra qualquer lugar que fosse.



Eu olho ao meu redor e quero que você esteja lá
Porque sinto falta das coisas que compartilhamos
Eu olho ao seu redor está vazio e você está triste porque você sente falta do amor que tínhamos...
 
 
 
[trechos da tradução USED TO - DAUGHTRY]

domingo, 14 de agosto de 2011

Sobre Ela...

Ela chora, faz birra, faz bico... minha menina...
Fica vermelha, se esconde... fica sem palavras...
Brigona,
Que me encanta que me apaixona...
Aninha-se no meu ombro, e dorme.
Eu que fico cuidando do teu sono... te olho,
Namoro você de perto de bem longe;
Ela que me fez sorrir, gargalhar até...
Dona do brilho dos meus olhos...

No meu Mundo...

Tento esconder o medo, quando fico perto de dela... Mas não consigo escondê-lo por muito tempo, em dias como esses, chuvosos, onde me sinto sozinho, ele vem e me tira todas as certezas, tenta destruir meu mundo de faz de conta.
Não tenho como evita-lo, por que ele nasce da minha razão, esta que tento repudiar.

Por isso fiz do meu sonho realidade, embora só na minha mente, decidi viver na minha utopia... Onde finjo que sou amado, onde finjo ser o homem da vida dela... Já que no mundo de verdade, não encontrei quem me amasse... nem ela...

Mas não vou parar de amá-la. Mesmo com uma dor do tamanho do amor que sinto, não vou deixá-la sozinha... Tenho que cuidar dela, pois prometi que nunca lhe abandonaria...












"Vivemos pelo poder das coisas que não existem. Por isso, os deuses são tão poderosos."
(Paul Valery)


segunda-feira, 28 de março de 2011

Em partes [combate interior]

Querer em partes e em partes não querer...
Ser seu próprio inimigo, isso me confunde.
Viver em conflito...
Preciso sair daqui! mas, e se eu mudar de ideia?
Como posso ir atrás da ajuda, se no meio do caminho posso mudar de opinião,
de gostos, de vontade...
Não consigo mais dominar meus pensamentos.
"Isso é um problema da alma" disse Agostinho, pois esta vive oprimida pela força do hábito.
Então posso concluir que existem duas vontades, ambas incompletas?
Faze-se necassário esse conflito?
E o que fazer quando uma vontade sobrepõe a outra, ainda assim existe equilíbrio?
Elas estão lutando, querendo ser uma vontade só.
Não há vencedor entre elas... mas sei que saio perdendo...
Isso, em partes, por que em partes não.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pedaços...

E quando tudo se confunde?
Quando o que é, deixa de ser...
O que é que tem  que ser feito?
Eu não sei...
Nossas ações estão no piloto automático,
E indo pro lado errado. Sem controle.
Um rastro de destruição...
pedaços de coração por todos os lados.
Quero assumir o controle...
Ter minha vida nas minhas mãos novamente.
Eu preciso!
Minha história precisa ser reescrita, reinventada.
E os pedaços antes espalhados...
voltarão pro lugar.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Meu Cotidiano...

Acordei de um sonho vivido por outra pessoa...
Sonho que acreditava ser minha realidade.
Realidade deturpada.
Onde o nosso convívio foi afetado... mudanças de comportamentos
Tudo por água abaixo.
Agora voltei para o meu mundo - grande coisa...
E, seu sorriso, marcado nas minhas lembranças
E um rascunho do meu sonho num pedaço de papel amassado,
Foi tudo que restou.
Mas estão bem guardados...
Não quero que me tirem o pouco que me sobrou.
- Você saiu do meu cotidiano.. mas não da minha mente...